[caption id="attachment_174352" align="alignleft" width="285" caption="Siqueira (à esquerda) vai suceder Roberto Amaral no comando do partido"]

[fotografo]Fernando Frazão/Agência Brasil[/fotografo][/caption]A briga interna pelo controle do PSB, aberta após a morte de Eduardo Campos, teve mais um capítulo na tarde desta segunda-feira. Por unanimidade, a cúpula do partido elegeu Carlos Siqueira, que desempenhava até o momento a função de secretário-geral, para presidir a legenda. Agora, o comando ficará com a ala pernambucana, identificada com Eduardo Campos e alinhada nacionalmente com o PSDB.
O diretório de Pernambuco conseguiu emplacar o governador eleito do estado, Paulo Câmara, na vice-presidência nacional do partido. Siqueira desertou da campanha presidencial de Marina Silva uma semana após a morte de Campos. Ele foi eleito com o apoio do diretório pernambucano e da viúva, Renata Campos, que inicialmente apoiava o nome do prefeito do Recife, Geraldo Julio, mas acabou convencida de que a ligação de Siqueira com a base do PSB daria representatividade aos pernambucanos.
Roberto Amaral, até então presidente interino da legenda, não compareceu à reunião. Ele, que semana passada protagonizou o evento de apoio do PSB a
Aécio Neves (PSDB), declarou no sábado que
apoiará a reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT). Ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Amaral foi contra a candidatura de Eduardo Campos e defendia o retorno da aliança com o PT.
Quem também ficou de fora da reunião que elegeu a nova executiva foi a deputada federal
Luiza Erundina, que comandou a campanha presidencial de Marina Silva. Como prêmio de consolação pela derrota sofrida no Espírito Santo, o governador Renato Casagrande ganhou a secretaria-geral. Beto
Albuquerque, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Marina, será o segundo vice-presidente de Relações Governamentais.
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