Marina vai apoiar Aécio Neves. O anúncio deve acontecer quinta-feira (9)
[caption id="attachment_174705" align="alignleft" width="300" caption="Programa de Dilma explorou contradições da aliança entre Aécio e Marina"]
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No dia que Marina Silva (PSB) e o presidenciável
Aécio Neves (PSDB) protagonizaram a primeira aparição pública após o anúncio da aliança, a adversária, a presidente e candidata à reeleição explorou em seu horário eleitoral as contradições dessa união. A propaganda mostrou cenas do último debate do primeiro turno, realizado pela TV Globo, em que Marina aparece questionando
Aécio Neves sobre o mensalão tucano em Minas Gerais e sobre a reeleição, instituída durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Em outro trecho, a equipe petista exibe cenas de
Aécio Neves ironizando a ex-senadora. "Ainda não entendi o que é essa sua nova política, candidata!", mostra o programa petista. Tanto Dilma Rousseff quanto
Aécio Neves levaram ao ar depoimentos de artistas que apoiam suas candidaturas. Destaque na campanha do PT para a aparição do cantor e compositor Chico Buarque, quase sempre avesso a aparições públicas. "Em 2010 votei na Dilma mais por causa do Lula. Esse ano voto na Dilma por causa da Dilma", declara ele.
Aécio Neves escalou um time maior. Mostrou a cantora Fafá de Belém, a atriz Maria Padilha, o cantor Leonardo, o ator Luiz Fernando Guimarães e até o neurocirurgião Paulo Niemeyer. "Aécio está pronto para mudar o Brasil. Ele tem competência. Pode acreditar", disse o cantor Leonardo em seu depoimento.
Como de praxe, os dois utilizaram cenas do debate realizado ontem pelo SBT/UOL. As edições realizadas pelas equipes de comunicação de ambos valorizaram momentos em que cada um deles se saiu melhor.
A equipe coordenada pelo marqueteiro João Santana destacou os trechos em que Dilma questiona
Aécio Neves sobre o pagamento de publicidade para rádios das quais era sócio. "O governo do seu partido foi responsável pelo maior arrocho salarial desse país. Ele fica prometendo que vai baixar a inflação para 3%, mas se ele fizer isso o desemprego vai subir para 15%", atacou a presidente em trecho do debate que foi levado ao ar. Também foi destaque trecho do novo vazamento da delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Dilma lembrou que
apareceu no depoimento o nome de Sérgio Guerra, o ex-presidente do PSDB morto no início deste ano, na lista daqueles que receberam propina.
Já a equipe de
Aécio Neves mostrou trecho em que ele afirmou que o irmão de Dilma já integrou o quadro de cargos comissionados da prefeitura de Belo Horizonte sob o comando do governador eleito Fernando Pimentel. "Minha irmã trabalhava de maneira voluntária, sem remuneração, no governo de Minas Gerais. Ao contrário do que a senhora afirmou, na tentativa de enganar os eleitores", diz Aécio no texto em destaque no seu programa.
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