Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
24/3/2010 12:40
Mário Coelho
Uma semana após ter aprovado o calendário de trabalhos, a CPI da Corrupção, da Câmara Legislativa, decidiu mudar hoje (24) a data e a ordem dos depoimentos a serem tomados pelos deputados. Isso ocorreu por dois motivos. O primeiro é a confirmação da oitiva com o delator do esquema de corrupção envolvendo membros do Executivo e do Legislativo do Distrito Federal, o ex-secretário de Relações Institucionais do GDF Durval Barbosa.
O outro foi o não comparecimento do empresário Gilberto Lucena, dono da Linknet, que tinha depoimento marcado para esta quarta-feira (24). Dessa maneira, a CPI, que pretende encerrar as investigações em três meses, adia por uma semana a realização de suas atividades.
Na sexta-feira (19), a Polícia Federal marcou para a próxima terça (30) o depoimento de Durval Barbosa. Ele vai ocorrer no auditório do Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília. Como parte dos parlamentares defende que o ex-secretário seja ouvido antes de testemunhas e acusados, foi aprovada uma proposta durante a sessão desta manhã que deixa para depois da Páscoa os depoimentos de empresários que já estavam marcados. Os deputados vão reiniciar com a oitiva de Gilberto Lucena em 5 de abril.
Outro motivo para adiar os trabalhos da CPI foi a não notificação de Lucena. Segundo a presidente da Comissão, deputada Eliana Pedrosa (DEM), um funcionário da Câmara Legislativa tentou entregar a convocação ao empresário tanto na casa dele quanto na sede da Linknet. O documento ainda foi enviado pelos Correios. Porém, o colegiado não conseguiu a assinatura do convocado. Com o adiamento da oitiva com Lucena, os depoimentos dos empresários Antônio Ricardo Pechis, da Adler, e de Maria Cristina Bonner Léo, da TBA, previstos para sexta-feira (26), também foram postergados.
Instalada em 11 de janeiro, a CPI até agora não conseguiu tomar um depoimento sequer. Por conta da saída de dois integrantes - Alírio Neto (PPS) e Eliana Pedrosa, que acabou voltando -, os trabalhos da comissão ficaram parados por quase 30 dias. Criado para investigar 18 anos de contratos do GDF com empresas de informática e prestação de serviço, o colegiado afunilou as apurações para as denúncias reveladas pelo inquérito 650DF, da Caixa de Pandora, que corre no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Temas
PRESIDENTE NAS REDES
Lula lamenta morte de Cristina Buarque e celebra Páscoa e Calderano
TENTATIVA DE GOLPE
Barroso rebate críticas da Economist e defende atuação do STF