[caption id="attachment_243776" align="alignleft" width="285" caption="Alexandre de Moraes, ministro da Justiça do governo Temer"]

[fotografo]Elza Fiuza/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O presidente em exercício Michel Temer desautorizou a proposta de seu ministro da Justiça, Alexandre Moraes, de mudar o processo de escolha do procurador-geral da República. À
GloboNews, o chefe do Executivo afirmou que manterá a tradição de escolher o mais votado na eleição interna dos procuradores da República.
A resposta do presidente foi dada depois que o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, defendeu em entrevista ao jornal
Folha de S. Paulo que o presidente troque a forma de escolha do procurador-geral da República. Atualmente, o PGR é indicado indiretamente como o mais votado por integrantes de carreira do Ministério Público. A prática foi adotada nos governos do PT e é elogiada pelo MP. Apesar de não estar previsto na constituição, os procuradores afirma que desta maneira, o MP torna-se mais autônomo.
"O presidente da República tem essa liberdade constitucional (de indicar o procurador-geral que não foi eleito pela categoria) dentro desses requisitos. Não é algo arbitrário. É uma questão de freios e contrapesos. O poder de um MP é muito grande, mas nenhum poder pode ser absoluto", justificou Moraes na entrevista.
O ministro também elogiou a
Operação Lava Jato e disse que pretende manter no cargo o atual diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello. Ele disse que tem bom relacionamento com Daiello, conta que os dois já trabalharam juntos e que o diretor da Polícia Federal está animado.
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