[caption id="attachment_37907" align="alignleft" width="319" caption="Com o apoio do PT e de pelo menos outros oito partidos, Henrique consolida sua candidatura à presidência da Câmara"]

[fotografo]Fabio Pozzebom/ABr[/fotografo][/caption]No Senado,
Renan Calheiros resiste em confirmar sua candidatura. Mas seu colega na Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), está com sua candidatura confirmada e com pelo menos nove partidos confirmados na sua campanha. O bloco PR, PT do B, PRP, PHS, PTC, PSL e PRTB, com 44 deputados, o PCdoB, com 15, e o PT - maior bancada da Câmara, com 85 deputados - apoiam Alves. A esses, somam-se os 78 deputados do próprio PMDB.
Por Renan, PMDB negocia outros cargos no Senado
Nas últimas semanas, a candidatura de Júlio Delgado (PSB-MG), apontada como uma possibilidade real de vencer o peemedebista, sofreu um revés. Era tido como certo o apoio do PSD, quarta maior bancada da Câmara, ao socialista. Porém, na semana passada o partido passou a pender para Alves. Se for confirmada a adesão da nova legenda ao atual líder do PMDB na Casa, a campanha de Delgado perde fôlego. Acabou por pesar contra Júlio Delgado o peso do ótimo desempenho do PSB nas eleições municipais. Como o PT passou a acreditar que a estratégia do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente do PSB, é começar a descolar seu partido do PT para vir a se apresentar como alternativa em 2014 à sucessão da presidenta Dilma Rousseff, a candidatura de Júlio Delgado passou a ser vista como parte dessa estratégia. Assim, o PT e o governo passaram a trabalhar intensamente para esvaziar tal possibilidade.
PT elege Eduardo Campos o adversário número um
Ao contrário do Senado, o PMDB da Câmara não tem a maior bancada. Por isso, para a candidatura de Alves decolar, foi necessário um acordo em 2010. Os petistas, em troca do apoio peemedebista a Marco Maia (PT-RS), comprometeram-se a abdicar da candidatura, mesmo tendo o maior número de deputados. Ao PT restará a primeira vice-presidência, disputada internamente entre os deputados André Vargas (PT-PR) e Paulo Teixeira (PT-SP).