[caption id="attachment_101924" align="alignleft" width="290" caption="Requerimento para dividir a Comissão de Educação e Cultura deve ser votado amanhã"]

[fotografo]Gustavo Lima/Agência Câmara[/fotografo][/caption]Sem acordo, a Câmara acabou adiando mais uma vez a definição das comissões permanentes da Casa. A intenção dos deputados era ter aprovado o projeto de resolução desmembrando a Comissão de Cultura e Educação (CEC) em duas. Porém, resistências do PT e do DEM acabaram forçando o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a deixar a definição para amanhã (27).
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Henrique Alves convocou uma sessão para às 10h desta quarta-feira. Na pauta, o desmembramento da CEC em duas. Primeiro, os deputados analisam o requerimento de urgência; em seguida o mérito. No entanto, se não houver acordo entre as bancadas, a decisão pode ficar para a semana que vem, atrasando ainda mais os trabalhos na Casa, já que os projetos precisam passar pelos colegiados temáticos antes do plenário.
Impasse adia decisão sobre comissões na Câmara
Petistas são contra o desmembramento da CEC por dois motivos. Primeiro pela questão temática. A deputada Fátima Bezerra (PT-RN) presidiu a CEC em 2011. Para ela, dividir o colegiado é um erro de estratégia. Em plenário, a petista criticou a possibilidade. "Penso que isso não vai resolver os problemas", disse.
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Até ontem, a expectativa era de acordo. No entanto, novos obstáculos surgiram. Deputados questionavam o desmembramento da CEC. Outros, a decisão de Henrique Alves em não mais dividir a Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) em duas: Saúde e Previdência Social. Também emperra o consenso a ordem de escolha dos partidos. PT deixa de ganhar um colegiado, enquanto o DEM cai da 11ª para a 14ª escolha.