[caption id="attachment_181138" align="alignright" width="285" caption="Gabrielli disse que o governo teva "razões e motivações internas" para indicar Paulo Roberto Costa"]

[fotografo]Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O Ministério Público do Rio de Janeiro entrou com ação civil pública contra a Petrobras e a empreiteira Andrade Gutierrez por suspeita de superfaturamento em quatro contratos. Os procuradores também pedem a indisponibilidade dos bens e a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli, do ex-diretor Renato Duque e de outras seis pessoas. Os envolvidos devem responder na Justiça por improbidade administrativa.
Na ação, o Ministério Público estima em R$ 32 milhões os prejuízos causados à empresa pela empreiteira nas obras de ampliação e modernização do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) e na implantação do Centro Integrado de Processamento de Dados (CIPD).
Em nota, a Andrade Gutierrez informou que não foi notificada ainda da ação e que está à disposição da Justiça e dos procuradores para prestar esclarecimentos. A Petrobras não se manifestou sobre o assunto até o momento.
Além de Gabrielli e Duque, também figura na denúncia, entre outros, o ex-gerente de engenharia Pedro Barusco. Ele colabora com as investigações da Operação Lava Jato em troca da redução da pena. Barusco se comprometeu a devolver o equivalente a cerca de US$ 97 milhões em propina que recebeu desde 1996.
Mais sobre a Petrobras