Senador Roberto Requião (PMDB-PR) em discurso no plenário
[caption id="attachment_259316" align="alignleft" width="300" caption="Senador Roberto Requião (PMDB-PR) em discurso no plenário"]

[fotografo]Geraldo Magela/Agência Senado[/fotografo][/caption]O senador Roberto Requião (PMDB-PR) recorreu à fala do ex-presidente Tancredo Neves na sessão que cassou João Goulart para fazer um paralelo com o julgamento de Dilma Rousseff. Saiu em defesa da presidente afastada e afirmou que o próprio relator, Antonio Anastasia (PSDB-MG), praticou os crimes que vê nos atos de Dilma enquanto era governador de Minas Gerais.
"Se mesmo sem culpa essa Casa condenar a presidente, que cada um esteja consciente do que há por vir", afirmou Requião ressaltando as medidas antipopulares que o governo de Michel Temer pode gerar para a população brasileira, principalmente para os trabalhadores.
Em discurso forte, o senador disse que o povo brasileiro "não retornará submissamente às senzalas". Pediu também para "que não mandem no Brasil os embaixadores de países poderosos". Por fim, declarou voto contrário ao impeachment e pediu plebiscito para novas eleições. O senador é aliado da presidente afastada Dilma, embora o presidente interino, Michel Temer, seja do seu partido, o PMDB.
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