[caption id="attachment_126938" align="alignleft" width="290" caption="Após rejeição da cassação, Izar (centro) indicou um novo relator para o caso"]

[fotografo]Antônio Araujo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O presidente do Conselho de Ética da Câmara, Ricardo Izar (PSD-SP), indicou o novo relator do processo por quebra de decoro contra Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), acusado de envolvimento com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o
Carlinhos Cachoeira. O deputado Sérgio Brito (PSC-BA) terá a missão de elaborar um relatório defendendo a absolvição ou uma pena branda ao tucano. O cargo estava
vago desde a semana passada após a desistência de Mauro Lopes (PMDB-MG).
Em 21 de agosto, por 12 votos a três, os integrantes do Conselho rejeitaram o parecer do deputado Ronaldo Benedet (PMDB-SC) pedindo a cassação de Leréia como punição para seu envolvimento com Cachoeira. O peemedebista entendeu que a relação entre os dois estava longe de ser apenas amizade, envolvendo "negócios ilícitos, empréstimos de origem bastante duvidosa e atividades que levaram o representado à prática de atos claramente contrários à ética e ao decoro parlamentar".
No entanto, a maioria não entendeu desta forma. Ao rejeitar a possibilidade de cassação, um novo parecer deve ser elaborado, pedindo a absolvição ou outras penas, como censura oral ou escrita e suspensão dos direitos parlamentares. O primeiro indicado foi Mauro Lopes (PMDB-MG). Porém, o deputado mineiro desistiu da tarefa após ser acusado pela revista
Veja de favorecer uma agropecuária.
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