[caption id="attachment_177678" align="alignright" width="285" caption="Atleta olímpica ficou tetraplégica durante treinamento para os Jogos de Inverno"]

[fotografo]Rafael Ribeiro/CBF[/fotografo][/caption]A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado aprovou nesta terça-feira (11) a aposentadoria especial para a atleta olímpica Laís Souza, que ficou tetraplégica no início do ano após sofrer um acidente nos Estados Unidos. De acordo com o projeto, ela receberá o valor máximo previsto no Regime Geral da Previdência Social, hoje em R$ 4.390,24. Como os senadores aprovaram um requerimento de urgência, o texto pode ser analisado hoje pelo plenário.
Ex-ginasta, Laís se acidentou em 28 de janeiro, quando treinava para os Jogos Olímpicos de Inverno de Socchi, na Rússia. Ao abandonar a ginástica olímpica, ela passou a competir no esqui aéreo. Seu acidente ocorreu quando descia uma pista em Salt Lake City. Apesar de socorrida rapidamente, os ferimentos acabaram causando a paralisia da atleta do pescoço para baixo. Com fisioterapia e tratamento com células tronco, ela tenta recuperar os movimentos das pernas e dos braços.
"[A Laís Souza] construiu uma carreira baseada na garra, na perseverança e no sucesso, interrompida recentemente por uma grave fatalidade", afirmou a deputada
Mara Gabrilli (PSDB-SP), autora do projeto. O texto já passou pela Câmara. No Senado, a proposta foi aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) antes da CE, agora só faltando o plenário. Sem mudanças, poderá ser aprovado pelos senadores e depois enviado para sanção presidencial.
"Laís ofereceu importante contribuição para o desporto brasileiro, nas modalidades que abraçou. Dessa forma, é necessário e justo que o Estado brasileiro retribua esse esforço e dê seu apoio à atleta, na forma da pensão especial sugerida pelo PLC em tela", afirmou o senador Cyro Miranda (PSDB-GO) no relatório aprovado na CE. De acordo com a proposta, o benefício não poderá ser transferido para herdeiros caso sancionado.
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