[caption id="attachment_214232" align="alignleft" width="380" caption="Substituto de Graça Foster, Bendine explica novas ações da empresa na CPI da Petrobras"]

[fotografo]Alex Ferreira/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, admitiu em depoimento à CPI da Petrobras que a empresa sofreu o impacto de casos de "fraude e corrupção", mas que esse não foi o único fator responsável pelo grande endividamento da companhia, o maior problema da Petrobras hoje. "A empresa é vítima desse processo", disse, se referindo às denúncias de pagamento de propina e superfaturamento investigadas pela
Operação Lava Jato.
De acordo com Bendine, a queda do preço do barril do petróleo e o endividamento acima da meta, majoritariamente em moeda estrangeira, também tiveram impacto na saúde financeira da companhia. "Em 2014 o barril do petróleo chegou a custar 114 dólares e caiu para 50 no final do ano", disse.
Mesmo assim, ele se mostrou otimista com o futuro da Petrobras. Bendine anunciou que a empresa vai chegar ao fim do ano com 20 bilhões de dólares em caixa - o dobro do previsto no início do ano.
Ela ratificou a conclusão do balanço auditado da empresa, divulgado em abril, que apontou pagamentos indevidos no valor de R$ 6 bilhões - dos quais a empresa recuperou cerca de R$ 300 milhões. "Esse balanço, referente a 2014, resgatou um pouco a credibilidade da empresa no mercado", disse.
Bendine foi convocado por meio de um acordo entre deputados do governo e da oposição para explicar as medidas que adotou desde fevereiro, quando substituiu Graça Foster no cargo, e para anunciar os projetos futuros da empresa.
O presidente da Petrobras anunciou que a empresa deve chegar em 2016 à marca de 1 milhão de barris de petróleo por dia - apenas no pré-sal.
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