[caption id="attachment_228037" align="alignleft" width="297" caption="Ex-aliados, Cunha e Picciani polarizam disputa interna pelo comando da bancada"]
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[fotografo]Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr[/fotografo][/caption]Reconduzido à liderança do PMDB na Câmara com o apoio do Palácio do Planalto, o deputado Leonardo Picciani (RJ) reconhece que a bancada da legenda está mesmo dividida e continuará assim por bastante tempo. Mas as motivações, segundo ele, não são apenas a gestão Dilma Rousseff e a briga com o PT, e sim as diversas posições entre os peemedebistas sobre temas polêmicos em pauta no Congresso. Entre eles, está a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), a reforma da Previdência e a flexibilização das regras do pré-sal.
Picciani aponta o diálogo como solução para a convivência entre as alas governista e oposicionista da maior bancada de deputados. Para estimular a harmonia no PMDB, o líder cobra que o partido seja "efetivamente ouvido" nas tomadas de decisões do Executivo.
Veja a entrevista de Picciani ao
Congresso em Foco:
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Esta semana Picciani foi reeleito para a liderança depois de uma campanha acirrada que envolveu o Palácio do Planalto. O ministro da Saúde,
Marcelo Castro, que também é deputado, foi exonerado por Dilma para voltar a ser deputado por algumas horas, votar em Picciani e retornar ao cargo no dia seguinte. Os senadores governistas do PMDB também ajudaram a eleger o novo líder. A ala oposicionista da bancada, capitaneada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apoiou
Hugo Motta (PB), que recebeu 30 votos. Vencido por uma margem de sete votos, esse grupo atuará sistematicamente para derrotar o governo na maioria das votações de projetos, inclusive do ajuste fiscal, tema prioritário para o Planalto.
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