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[caption id="attachment_247972" align="alignleft" width="300" caption="Cerimônia de posse foi fechada e restrita, no Palácio do Planalto"]

[fotografo]Beto Barata/PR[/fotografo][/caption]O presidente interino Michel Temer deu posse nesta quinta-feira (9) ao novo presidente do Banco Central, o economista Ilan Goldfajn, em uma cerimônia fechada e restrita no Palácio do Planalto. A nomeação de Goldfajn foi publicada no Diário Oficial da União de hoje. Ele irá substituir Alexandre Tombini, que comandava o BC desde 2011 e deverá assumir o cargo de diretor-executivo do FMI.
Na última terça-feira (7), Ilan foi sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos e, em seguida, seu nome foi aprovado pelo plenário do Senado. O economista prometeu rigor para combater a inflação e atingir a meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Para Ilan, cabe ao Banco Central assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente. "Neste sentido, a primeira contribuição do Banco Central para a sociedade brasileira é a manutenção de um nível de inflação baixo e estável", destacou durante a sabatina.
Goldfajn disse que pretende colocar a política fiscal em ordem para aumentar a confiança. "Medidas que estão sendo estudadas podem ajudar. É importante retomar a confiança. Se houver a confiança, o investimento deverá voltar. O investimento vem caindo há trimestres seguintes. O investimento voltando se consegue a retomada do crescimento", acrescentou.
Para Ilan, é possível que a economia volte a crescer no fim deste ano ou em 2017, desde que o Congresso aprove as medidas de ajuste fiscal e o país restabeleça a confiança.
Ex-economista-chefe e sócio do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn foi indicado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para substituir Alexandre Tombini. Goldfajn foi diretor de Política Econômica da instituição entre 2002 e 2003, nas gestões de Armínio Fraga e do próprio Meirelles.
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