[caption id="attachment_110632" align="alignright" width="280" caption="Para Henrique Alves, proposta está "bem acordada" entre deputados e governo"]

[fotografo]Rodolfo Stuckert/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Com quatro medidas provisórias próximas de perder da validade, a
Câmara adiou para a próxima semana a votação do projeto que
endurece a política antidrogas brasileira. Apesar de as discussões entre governo e deputados estar avançada, ainda falta consenso em alguns trechos. Mesmo assim, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), acredita que o debate "avançou muito".
"Nós temos quatro medidas provisórias para votar até amanhã. Os prazos, elas [as MPs] caducam, nós temos que votar de qualquer maneira. A pauta ficou toda para semana que vem", afirmou o peemedebista antes de entrar em plenário para comandar a sessão da noite desta terça-feira (7). Inicialmente, o texto seria votado amanhã (8).
Governo e deputados integrantes da comissão que analisa o projeto já acordaram boa parte do texto. Porém, não ocorreu acordo no tamanho da pena a traficantes. O Ministério da Justiça defende apenas o aumento da punição para grandes traficantes. Já deputados querem um acréscimo para todos que forem presos por tráfico de drogas.
Na semana passada, Henrique Alves disse que só colocaria o texto em votação se houvesse acordo entre governo e deputados. Hoje, mostrou-se otimista. Disse que o projeto está bem acordado, avançou muito, está bem acordada a questão das drogas".
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