[caption id="attachment_116456" align="alignleft" width="290" caption="Colnago é contra à proposta de aumentar o tempo de direção dos motoristas"]

[fotografo]Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Um pedido de vista adiou nesta terça-feira (18) a votação da proposta que modifica a
Lei do Caminhoneiro. Deputados contrários ao relatório apresentado hoje na comissão para tratar do tema conseguiram deixar a votação inicialmente para amanhã. O texto aumenta para seis horas o período de trabalho e conta o tempo de espera como descanso.
De acordo com o deputado César Colnago (PSDB-ES), um dos integrantes da comissão, há uma divisão no colegiado. De um lado, o tucano e os deputados
Hugo Leal (PSC-RJ), Vanderlei Macris (PSDB-SP) e Mauro Lopes (PMDB-MG). Do outro, o presidente Nelson Marquezelli (PTB-SP) e o relator da proposta, Valdir Colatto (PMDB-SC).
"Houve uma negociação para fazer uma revisão. Mas eles foram lá e fizeram outra lei", reclamou Colnago. Ele relatou que o grupo tentou adiar a votação pelo fato de o relatório ter sido apresentado hoje. No entanto, por ser minoria, a proposta continou na pauta. A solução foi pedir vista. O presidente da comissão marcou sessão para debater o texto amanhã.
Um das mudanças mais contestadas é o aumento do tempo de direção. Pela atual lei, os caminhoneiros devem descansar por meia hora a cada quatro trabalhadas. Colatto aumentou o período para seis horas, com a justificativa de que a medida causava prejuízo aos empresários. Também acrescentou que o tempo que o motorista estiver parado esperando por fiscalização contará como descanso.
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