[caption id="attachment_139016" align="alignleft" width="290" caption="Maioria governista rejeitou a convocação de Tuma Junior pela CCJ"]

[fotografo]Geraldo Magela/Agência Senado[/fotografo][/caption]A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou nesta quarta-feira (11) convite ao ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Junior para esclarecer as recentes denúncias feitas contra petistas. Em livro recém-lançado, Tuma Junior disse ter encontrado uma conta relacionada ao mensalão em um paraíso fiscal. Afirmou também que o assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel estava ligado a um esquema de corrupção.
O convite foi apresentado pelo
PSDB no Senado após Tuma Junior ser entrevistado pela revista
Veja. À semanal, o ex-secretário antecipou partes do conteúdo do livro
Assassinato de reputações - um crime de Estado. Deixou o governo Lula em 2010 após a revelação de gravações telefônicas da Polícia Federal que apontavam ligações entre ele e o chinês Li Kwok Kwen.
"Todos os dias se lançam livros. Foi lançado livro da privataria tucana, foi lançado livro de toda a ordem. Se a gente criar uma praxe aqui de, cada vez que alguém lançar um livro, fazer um requerimento para trazer para esta Casa, eu creio que é melhor a gente parar com o papel adequado deste Parlamento", disse o líder do PT no Senado, Welington Dias (PI), durante a sessão.
Já o líder do governo na Casa,
Eduardo Braga (PMDB-AM), acrescentou que as denúncias devem ser apuradas por outros órgãos, como o Ministério Público e a Polícia Federal. "Que ele vá à polícia, que ele vá ao Ministério Público, que ele vá aos órgãos de comando e controle e fiscalização. Mas aqui no Senado, dar palco a uma pessoa que premeditadamente se coloca dessa forma?", afirmou.
Para os tucanos, as denúncias também devem ser analisadas pelo Senado. O líder do partido, Aloysio Nunes Ferreira (SP), acrescentou que a Polícia Federal aceitou documento apócrifo no caso do trensalão. "É um documento assinado, é um livro. Ele dá o nome dos agentes federais que participaram dos complôs. O que nós pretendemos é o esclarecimentos dessas denúncias", comentou.
Leia mais sobre as eleições de 2014
Nosso jornalismo precisa de sua assinatura