A deputada Erika Kokay, em discurso na Câmara dos Deputados [fotografo]Agência Câmara[/fotografo]
[caption id="attachment_197463" align="alignright" width="300" caption="Bancária, deputada sai em defesa do BRB e ataca BMG"]
Erika Kokay" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2015/06/Erika-Kokay-300x225.jpg" alt="" width="300" height="225" />[fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Representantes do Distrito Federal na Câmara estão preparando uma ação para impedir que o Banco de Minas Gerais (BMG), uma instituição financeira privada, seja escolhido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para assegurar a securitização das dívidas do DF - em resumo, trata-se da conversão de uma dívida em título negociável entre instituições financeiras). Para os parlamentares, o Banco de Brasília (BRB) é que deve ser considerado na proposta que o GDF encaminhou à Câmara Legislativa para viabilizar o procedimento, por ser um banco público.
A insatisfação dos deputados do DF foi vocalizada pela deputada
Erika Kokay (PT), que subiu à tribuna do Plenário da Câmara, nesta segunda-feira (1º), para protestar contra a indicação do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg. Para Erika, "denúncias" e "suspeições" pairam sobre o banco mineiro.
"O Banco de Brasília sobreviveu a toda a sanha privatista que fez com que, de 27 bancos estaduais públicos, restassem neste país apenas cinco. O Banco de Brasília continua dando lucro e continua respondendo aos anseios desta sociedade, e foi esquecido pelo Governo do Distrito Federal", discursou a deputada, ex-presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, para quem Rollemberg ainda não está "efetivamente governando".
"E eu me pergunto: por que o Banco de Brasília não seria responsável por essa securitização? Por que o Governo do Distrito Federal diz que o banco seria o BMG, um banco privado, envolto em tantas denúncias e tantas suspeições? Por isso venho aqui, dizer ao governador do Distrito Federal que, nesta cidade, existe um banco: é o Banco de Brasília, que merece ser respeitado", vociferou Erika.
Prazo de validade
Erika articulou uma moção de apoio aos aprovados no mais recente concurso público do BRB, com o objetivo de promover a imediata contratação deles - mais de 400, em que o prazo de validade do concurso encerra em dezembro.
"Sabidamente o banco possui vagas para absorver parte destes, senão todos. O não aproveitamento deste pessoal qualificado, para suprir as carências do banco, obrigará o BRB a dispender novos e vultosos recursos para um novo certame visando a necessária contratação de pessoal", registra trecho da moção, lembrando que o BRB e o Sindicato dos Bancários de Brasília acertaram a contratação de ao menos 145 servidores no transcorrer de 2015.
O texto aponta o papel do banco "na geração de emprego e renda" e como agente financeiro do DF, ao passo em que registra o desenvolvimento alcançado pela instituição (o número de agências aumentou 15%) O documento, que já seguiu para publicação no Diário da Câmara, foi subscrito pelos oito deputados do DF - além de
Erika Kokay,
Alberto Fraga (DEM), Augusto Carvalho (Solidariedade), Izalci (PSDB), Laerte Berra (PR), Rogério Rosso (PSD), Ronaldo Fonseca (Pros) e Roney Nemer (PMDB).
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