[caption id="attachment_217273" align="alignleft" width="285" caption="Investigadores irão apurar se ex-ministro Guido Mantega influenciou na nomeação de conselheiros do Carf"]

[fotografo]Elza Fiúza/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Por decisão do juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney de Souza Oliveira, cerca de 30 pessoas e empresas terão os sigilos fiscal e bancário quebrados, entre elas o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. Responsável pela condução dos inquéritos da Operação Zelotes, o magistrado acolheu pedidos do Ministério Público Federal no Distrito Federal, como informa o jornal
Folha de São Paulo.
O objetivo da medida é fazer um levantamento das movimentações financeiras de Mantega para apurar se as nomeações de conselheiros do Carf sofreram algum tipo de interferência ilegal do então ministro.
Com a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Mantega os investigadores também poderão esclarecer as relações do ex-ministro com o empresário Victor Sandri, proprietário do Grupo Comercial de Cimento Penha, que conseguiu reverter no Carf uma multa de R$ 106 milhões.
Há cerca de 20 anos, Mantega negociou a venda de um terreno seu para uma das firmas de Sandri. Antes mesmo da Operação Zelotes ser deflagrada, o empresário foi condenado pela suspeita de interferir em decisões no Carf.
Por intermédio de pessoas próximas, Mantega informou ao jornal que até a noite desta quarta-feira (11) não havia sido notificado da decisão judicial. Ele ainda acrescentou que sempre se pautou por princípios éticos e "repudia qualquer ilação sobre irregularidades em sua conduta".
Por nota, Victor Sandrini informou que o Grupo Comercial de Cimento Penha "forneceu todas as informações requeridas" ao Ministério Público.
Veja a reportagem completa no jornal Folha de São Paulo
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