[caption id="attachment_38069" align="alignleft" width="319" caption="Tombini está à frente do Banco Central desde 2010"]

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A chegada do ex-presidente Lula ao primeiro escalão do governo Dilma Rousseff deve provocar mudanças na condução da política econômica brasileiras e pode culminar com a saída do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. A mudança porém, depende se Lula vai ou não assumir um ministério no governo, como está previsto ainda para esta semana, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.
Ainda segundo apuração da Folha, Tombini tem afirmado que não seguirá no comando do Banco Central se o governo optar por alterar a política econômica e retomar o modelo de crescimento usado por Lula em seus dois mandatos, que passa por reduzir a taxa de juros de maneira forçada e vender parte das reservar internacionais brasileiras.
Além da insatisfação de Tombini, também há, no Palácio do Planalto, certa desconfiança sobre o seu trabalho. Segundo a Folha apurou, os governistas acreditam que Tombini não estaria adotando as medidas corretas para evitar uma recessão profunda no país.
Lula
O ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff estão
reunidos desde as 8h30 desta quarta-feira (16) no Palácio da Alvorada para discutir a nomeação do petista como novo ministro de Estado. Os dois ainda definem que cargo o ex-presidente assumirá: se a Secretaria de Governo, hoje ocupada por Ricardo Berzoini, ou se a Casa Civil, comandada por
Jaques Wagner. A expectativa é que o anúncio seja feito nesta tarde.
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