[caption id="attachment_247491" align="alignleft" width="285" caption=""Senado Federal não é parte da crise", disse Renan sobre pedido de sua prisão"]
Renan Calheiros-Jane de Araújo-Agência Senado" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2016/06/Renan-Calheiros-Jane-de-Araújo-Agência-Senado.jpg" alt="Jane de Araújo/Agência Senado" width="285" height="270" />[fotografo]Jane de Araújo/Agência Senado[/fotografo][/caption]Em sua primeira ida ao Senado depois de a Procuradoria-Geral da Repúbllica (PGR) ter
pedido sua prisão, o presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que vai aguardar a manifestação da Suprema Corte e que o Senado "não vai aumentar a temperatura da crise institucional". Tentando abafar a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Renan disse que o Senado não pode colaborar com a
crise brasileira.
Renan chegou ao Senado às 16h, abriu a sessão do dia e falou pouco sobre o pedido para prendê-lo, que está sendo avaliado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki. Dizendo que "o Senado é a solução da crise", o peemedebista acrescentou que permanecerá em silêncio sobre o pedido de prisão.
"Meu silêncio será uma manifestação retumbante", filosofou o presidente do Senado.
"Compreendo que, em todos os momentos de desproporcionalidade, de excesso, de expressões como democracia, liberdade de expressão, separação dos Poderes se desgastam muito. Mas o Senado Federal, pela sua importância ao longo da história do Brasil, não pode verdadeiramente colaborar com isso", ponderou Renan.
Além de prisão, Renan é alvo de pedido de afastamento da presidência do Senado, além da suspensão do mandato de senador, a exemplo do que ocorreu com o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de acordo com fonte ouvida pelo jornal
O Globo. Além de Renan e Cunha, Janot pede a prisão do senador Romero Jucá (PMDB-RR) e do ex-presidente da República José Sarney por tentativa de obstruir as investigações.
Segundo a reportagem de Jailton de Carvalho, os investigadores consideram os indícios de conspiração, captados nas gravações e reforçados pelas delações do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e de seu filho Expedito Machado, mais graves que as provas que levaram Delcídio Amaral à prisão, em novembro do ano passado, e à perda do mandato, em maio. A avaliação, prossegue
O Globo, é de que enquanto Delcídio tentou manipular uma delação, a do ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, Renan, Sarney e Jucá planejavam derrubar toda a Lava Jato.
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