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Congresso em Foco
19/7/2018 | Atualizado às 8:36
Maia diz que estará no segundo turno e que não tem obrigação de defender legado de Temer
O pedetista também aponta que a cúpula partidária do DEM é composta de quadros mais novos e com uma visão social mais ampla dentro do próprio espectro da centro-direita. Além disso, o comando do partido acredita que as eleições deste ano tendem a fugir das polarizações rumo ao centro. "É um momento de mudanças e é uma mudança que converge para o centro. E, em cima disso, as conversas são feitas do ponto de vista de se adequar, desde já, o discurso que vai ser feito por esse candidato, por esse grupo de partidos". Mesmo assim, "tudo pode acontecer" e, nas conversas até agora, "nada é intransponível", acrescenta o deputado mineiro. Aparando arestas Com fama de explosivo, Ciro trabalhou durante toda a pré-campanha neste ano para evitar que a má-fama de seu temperamento prejudicasse suas alianças. Mesmo assim, recentemente virou alvo de um pedido de investigação por injúria racial pelo Ministério Público de São Paulo após chamar o vereador paulistano Fernando Holiday (DEM) de "capitãozinho do mato". Ontem, ao ser sabatinado na Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), reclamou da ação: "Agora um promotor aqui de São Paulo resolveu me processar por injúria racial e pronto. Um filho da puta desses faz isso e pronto". No momento da fala, o pedetista não sabia que a autora do pedido de investigação era uma mulher. A fama de intempestivo e brigão acompanha o presidenciável, mas o Heringer aponta que o Brasil conhece o cearense, que já "deixou claro" sua postura reativa durante a pré-campanha. O deputado disse à reportagem que Ciro já foi governante e demonstrou que é capaz de dialogar. Ciro, nas relações pessoais, destaca ele, é "um espetáculo de pessoa", mas "tem de reagir mesmo". União da esquerda Além de todas as negociações com o chamado "centrão", especialmente com DEM, PP e PR, o PDT também faz acenos ao PCdoB. Manuela D'Ávila, deputada estadual do Rio Grande do Sul e também pré-candidata ao Planalto, também é cogitada como possível vice de Ciro, como forma de unir os partidos de esquerda. E o flerte com o DEM também não atrapalha uma união entre o campo da esquerda. Na opinião pessoal do pedetista mineiro - que ressalta não ser necessariamente a mesma de seu partido -, a busca do PT pelo "protagonismo único e absoluto" fragmenta e enfraquece a esquerda em vez de uni-la em torno de um projeto vencedor. "Como Lula fez lá atrás em 2002, que virou o 'Lulinha Paz e Amor', fez os acordos e fez a Carta ao Brasil, não pode pedir que a esquerda se una em torno dele simplesmente por ser ele. A esquerda tem de continuar tendo um projeto de país, e que nesse momento seja um projeto mais aliado ao centro do que à própria esquerda, que não quer se unir", opina.Inteligência artificial revela as estratégias dos presidenciáveis no Instagram
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