[caption id="attachment_175163" align="alignleft" width="270" caption="Texto da atriz na sua página pessoal revelou indignação com o uso do vídeo"]

[fotografo]Reprodução/Facebook[/fotografo][/caption]A atriz e ativista ambiental Letícia Sabatella conseguiu retirar do ar um vídeo usado como campanha do candidato
Aécio Neves (PSDB) com críticas à construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Ela, que fez parte da campanha Gota d'Água, denunciou o mal uso de uma gravação de 2011 com depoimentos de atores apontando os danos ambientais da obra.
De acordo com Letícia, houve uso deturpado e sem autorização de depoimentos de personalidades, inclusive o dela, para a campanha Gota D'Água, idealizada em 2011 para chamar atenção dos brasileiros para os danos ambientais causados pela construção da usina de Belo Monte. No trecho, Letícia aparece tratando como absurda a obra do governo mas não faz críticas diretas a Dilma Rousseff ou ao governo.
Em sua página pessoal na rede social, a atriz se disse desrespeitada. "EU NÃO VOU VOTAR EM
Aécio Neves!", escreveu em caixa alta a atriz. O vídeo já foi retirado do ar pelo Facebook e também pelo You Tube. Em outro post, onde compartilhou a notificação enviada por seus advogados aos sites, Letícia disse não acreditar que a autoria da montagem tenha saído do comitê de Aécio. "Por um instante até pensei [que era da campanha]", afirmou.
Diretora e fundadora do Gota D'Água, Maria Paula Fernandes também se posicionou garantindo que o movimento não tem vínculos políticos com nenhum candidato e compartilhando o vídeo que classifica como propaganda política enganosa.
"A campanha 'É a Gota D'Água + 10' foi lançada em 15 de novembro de 2011 para questionar a construção de Belo Monte e apenas se dirigiu à presidente Dilma por ser ela a autoridade máxima da nação. O uso deste filme, além de não autorizado, exemplifica as práticas oportunistas que nós, democratas, condenamos", afirma Maria Paulo Fernandes em carta pública.
Mais sobre eleições 2014
Assine a Revista Congresso em Foco