Romário: não faltam motivos para que uma CPI investigue a CBF e o futebol
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Romário: não faltam motivos para que uma CPI investigue a CBF e o futebol"]
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Romário_camara_josecruz_abr.jpg" alt="" width="319" height="270" />[fotografo]José Cruz/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Como já havia sido
Romário-vai-presidir-a-comissao-de-educacao-cultura-e-esporte/">anunciado na última semana, o senador
Romário (PSB-RJ) vai ser confirmado amanhã (quarta, 4) como presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado no biênio 2015-2016. A solenidade de instalação e eleição do comando do colegiado está prevista para as 14h, quando o nome do parlamentar fluminense será definido no posto por aclamação. Na ocasião, também será escolhido o vice-presidente da CE.
Outros nomes foram escolhidos nesta terça-feira (3) para comandar comissões temáticas do Senado. Cristovam Buarque (PDTF-DF) comandará a Comissão de Ciência e Tecnologia para os próximos dois anos. O vice-presidente do colegiado será escolhido em reunião marcada para a próxima terça-feira (10).
Já o petista
Paulo Paim (RS) presidirá, pela terceira vez não consecutiva, a Comissão de Direitos Humanos, até então comandada pela senadora Ana Rita (PT-ES), homenageada por Paim na sessão de transferência do posto. O vice será escolhido na próxima quinta-feira (5).
Por sua vez,
Otto Alencar (PSD-BA), novato no Senado, foi eleito por aclamação para o comando da Comissão de Meio Ambiente (CMA), com Ataídes Oliveira (PSDB-TO) escolhido para a vice-presidência. Já na sessão de eleição, os membros do colegiado aprovaram requerimento para discutir o tema da revitalização do Rio São Francisco com os governadores de Minas Gerais, Sergipe, Alagoas, Bahia e Pernambuco.
Além da demanda aprovada, houve um rápido desentendimento provocado na sessão desta terça-feira. Vice-presidente do Senado, Jorge Vianna (PT-AC) sugeriu que a escolha do vice-presidente da CMA fosse adiada para a próxima semana, com a presença de mais senadores. Líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB) recusou a ideia. "Ficou acertado que não iríamos discutir nome a nome para as vice-presidências, porque já havíamos feito o acordo no fundamental, que eram as presidências", rebateu o tucano.
Pendências
Ao todo, são 11 as comissões temáticas tradicionais do Senado - a Casa também repune a Comissão Senado do Futuro e outros dois colegiados específicos, o Conselho de Ética e a Corregedoria - ambos devem ficar para a livre escolha do PMDB, por ser o maior partido (18 senadores), segundo o critério da proporcionalidade. Ainda resta a definição dos postos de comando para as comissões de Desenvolvimento Regional; Assuntos Sociais; Agricultura; Serviços de Infraestrutura; e Senado do Futuro.
Para a Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da Casa, o PMDB deve escolher entre os nomes do ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (MA), e o senador José Maranhão (PB). Também cotado para presidir o colegiado, o ex-ministro da Previdência, Garibaldi Alves (RN), diz que está fora da disputa.
Já a Comissão de Assuntos Econômicos, outra comissão cobiçada no Senado, ficará para um senador do PT.
Gleisi Hoffmann (PR) e Delcídio do Amaral (MS) disputam a indicação da legenda, que promete a definição para os próximos dias.
Com as definições para algumas comissões, o Senado deve funcionar plenamente a partir das próximas semanas, embora ainda haja na Casa um certo mal-estar em relação à escolha da
Mesa Diretora, que alijou a oposição de todos os cargos de comando. As disputas elevaram a tensão entre base e oposição a ponto de o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), ter recorrido ao Supremo Tribunal Federal pedindo a
dissolução do colegiado.
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