[caption id="attachment_195636" align="alignleft" width="285" caption="Cunha é apontado como autor de dois novos requerimentos ocultos"]
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[fotografo]Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados[/caption]O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta sexta-feira (12) que a proposta que regulamenta pontos da reforma política poderá ser votada na primeira semana de julho. Uma comissão especial em funcionamento na Casa está encarregada de elaborar um texto que muda a legislação infraconstitucional para definir regras relativas a teto de financiamento de campanhas, redução de tempo de campanha, mudança do programa eleitoral, divisão do tempo eleitoral, restrições ao fundo partidário.
"Haverá muitas normas que poderão ser mudadas", avisou o presidente. Ele explicou também que certamente haverá um teto para o financiamento, por ser essa uma exigência da Constituição.
Eduardo Cunha se disse satisfeito com a votação da reforma política (Proposta de Emenda à Constituição 182/07 e apensados) em primeiro turno, pelo Plenário. Até agora, os deputados aprovaram pontos como o fim da reeleição para os cargos do Executivo, mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos e a doação de empresas a partidos e de pessoas físicas a candidatos e partidos, no que diz respeito ao financiamento de campanha.
"A gente está acabando com a hipocrisia de todo mundo defender a reforma política e ninguém votar. Aqueles que passaram a vida inteira fazendo discurso, que defendem mudança de modelo, financiamento público, lista fechada, distrital ou não sei o quê, vão agora acabar com o discurso", afirmou.
A votação da reforma política deve ser retomada na terça-feira (16) e deverão ser votados temas como a criação de cotas para mulheres nas eleições proporcionais. A ideia de Cunha é concluir a votação em primeiro turno na quarta-feira (17). O segundo turno deverá ser votado na primeira semana de julho.
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