[caption id="attachment_223424" align="alignright" width="285" caption="Bibliex: foco em biografias, livros sobre estratégia militar, relatos históricos e temas internacionais contemporâneos"]

[fotografo]Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Mantida pelas Forças Armadas, a editora Biblioteca do Exército, conhecida como Bibliex, é pouco conhecida pelo público leitor em geral, mas atua desde o século 19, quando foi criada, e vem lançando livros desde 1937 - quando o general Eurico Gaspar Dutra era ministro de Getúlio Vargas. Conforme apurou o jornal
Folha de S. Paulo junto ao Portal da Transparência, a editora gastou R$ 821 mil com serviços gráficos desde 2013 e R$ 1,85 milhão na logística de venda.
Entre as obras publicadas pelo selo estão biografias, livros sobre estratégia militar, relatos históricos e temas internacionais contemporâneos. Os títulos publicados revelam alguns posicionamentos ideológicos da corporação, como
A arte de governar, da ex-primeira ministra britânica Margaret Thatcher (1925-2013), que costuma ser apontada como um dos símbolos do conservadorismo mundial.
Outros livros apresentam fortes críticas à esquerda, como
A revolução gramscista no Ocidente e
O comunismo. Na lista de publicações também estão presentes obras sobre as guerras do Iraque e do Afeganistão, o terrorismo islâmico e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
O coronel da reserva Márcio Oliveira Ferreira, 54 anos, é o responsável pelo setor de marketing e vendas da editora. Ele explica que os livros "refletem o pensamento predominante na caserna". "Se não escrevermos a história, quem irá? No meio acadêmico há uma predominância da esquerda", avalia.
Anualmente são lançados cerca de dez títulos, definidos por um conselho editorial composto por oficiais de reserva e professores universitários. Cada obra lançada sai com 2,5 mil exemplares, tiragem similar à de grandes editoras. Todos os funcionários da Bibliex são militares da ativa ou reformados e o dinheiro arrecadado na comercialização das obras ajuda a custear a produção.
Veja a reportagem completa na Folha
Mais sobre Forças Armadas