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Congresso em Foco
28/03/2016 | Atualizado às 03h31
Nada menos que 25 partidos são contemplados. PT, PSDB, PMDB, PP, PSB e DEM lideram as doações:
A relação traz ainda 48 prefeitos, 33 vereadores e 23 deputados estaduais, fora uma infinidade de ex-governadores, dirigentes partidários e candidatos nas eleições disputadas no Brasil desde 20120.
Veja a distribuição por cargo:
Chegar à lista agora publicada envolveu um complexo trabalho para confrontar indicações de datas, nomes e locais constantes dos documentos originais, além da eliminação de erros de grafia e da decodificação de certos apelidos. Por exemplo, no contexto encontrado nos papéis, há pouca margem para dúvidas quanto à identidade do "Gato Angorá". Trata-se do ex-ministro e ex-governador do Rio Moreira Franco (PMDB), assim conhecido pelos seus cabelos brancos.
Nem por isso é possível garantir que a presente lista é 100% completa e livre de equívocos. Se você notar a necessidade de algum acréscimo ou retificação, escreva para redaçã[email protected]. O mesmo e-mail está à disposição dos interessados em esclarecer a menção a seus nomes.
Foram desconsideradas as referências a repasses feitos diretamente aos partidos. Vale acrescentar, finalmente, que as doações - cujo montante total supera as contribuições da Odebrecht registradas pela Justiça eleitoral nos pleitos de 2010, 2012 e 2014 - envolvem valores contabilizados oficialmente pelos candidatos ou partidos, mas não só eles. Em off, alguns dos citados admitem que o dinheiro foi entregue por caixa dois, mas não se confundiriam com propinas pagas em troca da defesa do interesses da empresa. Também há casos em que os políticos mencionados garantem que a transferência do dinheiro não ocorreu. Outro ponto a ser esclarecido é se aqueles que aparecem nos documentos como "históricos" são, como sugere a palavra, políticos habitualmente premiados com contribuições do grupo Odebrecht - regulares na periodicidade com que foram feitas, mas irregulares por estarem à margem de qualquer previsão legal. A qualificação é dada a um seleto grupo de políticos poderosos, quase todos do PMDB: os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e do Senado, Renan Calheiros (AL); o ex-presidente José Sarney (AP); o senador Romero Jucá (PMDB-RR); o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ); o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves; o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani; e o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral. Há dois "históricos" não peemedebistas: o senador e presidente nacional do DEM, José Agripino (RN), e o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima. Enfim, não falta material para ser investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Nesse aspecto, a decisão da Odebrecht - e em especial do seu herdeiro e principal executivo, Marcelo Odebrecht - de aderir à delação premiada deve esclarecer muita coisa. Ou seja: a Operação Lava Jato continua a prometer novos e impactantes revelações sobre o relacionamento espúrio entre os políticos e as grandes empreiteiras.
Confira a íntegra dos 12 arquivos |
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da Odebrecht apreendidos pela PF |
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