Pedido de Aécio para ser julgado pelo pleno do Supremo ajudou a adiar a decisão do pedido de prisão
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[fotografo]Valter Campanato/Agência Brasil[/fotografo][/caption]
O pedido de prisão do senador afastado
Aécio Neves (PSDB-MG) só será julgado no Supremo Tribunal Federal (STF) após o recesso do Judiciário, tradicionalmente usufruído em julho. A informação foi confirmada ao
Congresso em Foco pelo gabinete do ministro Marco Aurélio Mello, presidente da Primeira da Turma do STF.
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A decisão estava prevista, inicialmente, para o dia 20 de junho. Na sessão, a Primeira Turma decidiu conceder prisão domiciliar a Mendherson Lima, ex-assessor parlamentar de Zezé Perrella (PMDB-MG),
Andréa Neves e Frederico Pacheco, irmã e primo de Aécio, respectivamente, e adiou a decisão sobre Aécio. Andréa e Frederico eram investigados no mesmo inquérito que apura se Aécio cometeu crime de corrupção passiva e obstrução de justiça, mas o STF declinou competência e eles terão seus casos remetidos à justiça de São Paulo.
A Turma decidiu adiar para a reunião desta terça, mas não haverá tempo hábil para julgar o caso antes do recesso. O processo está com vista à procuradoria-geral da República para que emita um posicionamento sobre o requerimento da defesa, que pede que o afastamento e a prisão do tucano sejam julgados pelo pleno da Corte, com 11 ministros, e não pela Primeira Turma, com cinco.
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