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Congresso em Foco
15/9/2017 | Atualizado 16/9/2017 às 1:35
<< "Personalidade voltada para o crime" justifica prisão preventiva de Joesley e Wesley Batista << Janot denuncia Temer pela segunda vez e o acusa de liderar organização criminosa; leia a íntegra"Fui mexer com os poderosos, com o dono do poder, e estou aqui agora. Estou pagando por ter delatado o poder", declarou o empresário (veja essa fala no vídeo abaixo, a partir de 13h38). Joesley se queixou também do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que ontem (quinta, 14) rescindiu os termos do acordo de delação premiada de Joesley e Ricardo Saud, ex-executivo do conglomerado empresarial J&F. Com a rescisão, Janot também anula a imunidade penal que lhes garantia a liberdade. O procurador-geral, que deixa o comando da Procuradoria-Geral da República no próximo domingo (17), alega que os delatores omitiram e manipularam informações. "Acho que o procurador foi muito questionado pelo motivo da nossa imunidade. Acho que foi um ato de covardia dele depois de tudo o que fizemos e entregamos de provas. Nós fizemos a maior e a mais importante colaboração da história", acrescentou. Assista ao vídeo: Joesley foi interrogado pelo juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo. O juiz manteve a prisão preventiva do empresário e explicou que, diante de sua bilionária condição financeiras, "risco concreto de fuga" não poderia ser ignorado. Com a decisão, Joesley permanecerá detido na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo, por tempo indeterminado. A audiência de custódia é referente à investigação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do Grupo JBS, no processo sobre uso de informações privilegiadas indevidamente usadas para lucrar no mercado financeiro. Durante o interrogatório, de cerca de duas horas, o empresário reafirmou inocência e negou ter sofrido maus-tratos no cárcere. Para Joesley, foram "naturais" os termos da negociação de ações da empresa na Bolsa de Valores, executada no dia seguinte à divulgação da conversa que ele gravou com Temer, em encontro secreto no Palácio do Jaburu, e que deu origem a duas denúncias contra o presidente por malfeitos e à mais grave crise política da gestão peemedebista. "Todas as operações foram naturais. Estamos tranquilos em afirmar que tudo foi feito dentro da normalidade. Vendi porque necessitava de caixa", acrescentou o delator.
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