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Congresso em Foco
21/02/2019 | Atualizado às 09h17
>> Lei para proteger dados ameaça cadastro positivo e sugere judicialização
Segundo o substitutivo aprovado pela Câmara, de autoria do ex-deputado Walter Ihoshi, tanto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas passarão a ter um cadastro aberto por gestoras de dados, que poderão receber informações das empresas em geral com as quais foram feitas transações comerciais, além das instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central (bancos, corretoras, financeiras, etc.) e as concessionárias de água, luz, gás, telecomunicações e assemelhados. A votação dos destaques causou polêmica no plenário. Os defensores da proposta argumentaram que a mudança facilitará a queda média de juros no mercado devido ao maior acesso a informações sobre os bons pagadores. Segundo o Banco Central, lojas e instituições financeiras poderão emprestar dinheiro com juros mais baixos para consumidores com bom histórico de pagamento devido ao menor risco de inadimplência.>> Câmara aprova texto principal do cadastro positivo, que obriga inclusão de dados de consumidores
Os deputados contrários ao projeto alegaram que a abertura fragiliza a proteção de dados do consumidor, tornando mais possível o vazamento de informações usadas pelos gestores desses bancos de dados para encontrar uma nota de crédito que poderá ser consultada pelos interessados. De acordo com eles, os mais pobres serão os principais prejudicados. As novas regras valerão a partir de 90 dias após a publicação da futura lei. Para que isso ocorra, o projeto terá de ser aprovado pelos senadores e ser sancionado pelo presidente da República. Segundo o texto aprovado, a quebra de sigilo por parte dos gestores de banco de dados, como no caso de permitir o vazamento de informações sobre o cadastrado, será punida com reclusão de um a quatro anos e multa, conforme prevê a lei do sigilo (Lei Complementar 105/01). Após dois anos da vigência da futura lei, o Banco Central deverá encaminhar ao Congresso Nacional relatório sobre os resultados alcançados com as alterações no cadastro positivo para fins de reavaliação. A intenção é verificar se haverá redução dos juros oferecidos ao consumidor. Com informações da Agência CâmaraTemas
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