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Congresso em Foco
21/08/2019 | Atualizado às 13h32
O projeto 3.369/2015 do @orlandosilva propõe um novo formato de família, que pode ir da homoafetiva, passando pela poliamorosa e independente de consanguinidade.
Em última análise, até incesto. Chega à pedofilia? Quem sabe! Pode tudo, certo? + - Carla Zambelli (@CarlaZambelli17) August 20, 2019
Janaina Paschoal ainda sugeriu que o texto favorece casamentos múltiplos. O deputado Marcos Feliciano (Podemos-SP) reiterou que o projeto legaliza a poligamia nas suas redes sociais e disse que, por isso, faria o possível para que o texto não fosse aprovado na Comissão de Direitos Humanos. Veja:Porém, da maneira como escrito, o texto legal normaliza o incesto e, no limite, pode até favorecer a pedofilia. Acredito não ter sido esse o fim. Mas penso que seria melhor retirar o projeto. Peço, encarecidamente, que os Parlamentares federais olhem com cautela.
- Janaina Paschoal (@JanainaDoBrasil) August 20, 2019
As críticas logo foram rebatidas no plenário da Câmara pelo deputado Orlando Silva, que disse se referir à adoção quando fala de consanguinidade no projeto. "É revoltante assistir um parlamentar insinuar que se propõe regularizar o incesto, que é um tabu secular. Longe disso! Eu quero valorizar aqueles que adotam", alegou Silva. Confira o discurso do deputado, que chamou de fake news as declarações sobre incesto:1) Estou apreensivo e chocado! O PL 3369/2015 do respeitado dep @orlandosilva do @PCdoB_Oficial que LEGALIZA A POLIGAMIA E O INCESTO (relacionamento sexual entre pais e filhos), será votado amanhã na CDHM. Ao meu ver é um ataque à família brasileira e à própria civilização.
- Marco Feliciano (@marcofeliciano) August 20, 2019
"Quando o texto cita 'união entre duas ou mais pessoas' não se refere a casamento, mas ampliação do conceito de família. Da mesma forma que, ao mencionar 'independente de consanguinidade', não sugere casamento de pais e filhos, mas de uma família formada por parentes, como avós e netos ou tios e sobrinhos, por exemplo", acrescentou Túlio Gadêlha. O relator também classificou como fake news as declarações sobre incesto, dizendo que o projeto não altera o artigo do Código Civil que já impede o casamento entre ascendentes com os descendentes e entre irmãos. Mesmo assim, Túlio Gadêlha optou por aprimorar o seu parecer para evitar que ele volte a emperrar na Câmara. Afinal, o projeto, que já foi relatado pelos ex-deputados Jean Willys (Psol-RJ) e Janete Capiberibe (PSB-AP), já chegou até a ser arquivado na Casa devido a outros questionamentos dos deputados. Veja o que o deputado escreveu no Twitter:Denunciei a sórdida campanha de fake news contra o PL do Estatuto da Família do Século XXI. O objetivo do projeto é valorizar o amor como elemento nuclear da Família, sejam héteros ou homoafetivos, possibilitando a adoção de filhos. A campanha de mentiras não me intimidará! pic.twitter.com/sllDBIjGz5
- Orlando Silva (@orlandosilva) August 21, 2019
> Deputado e marido comemoram a adoção de duas crianças: "LGBTs também podem ser pais"Quantas famílias vcs conhecem que não são formadas a partir da união de um homem e uma mulher? Eu conheço várias. É sobre isso que quero legislar. Por isso solicitei a retirada do projeto de pauta para aprimoramento. https://t.co/6qmjxGktqv
- Túlio Gadêlha (@tuliogadelha) August 20, 2019
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