Após concessão de graça constitucional por parte de Jair Bolsonaro, PGR pediu extinção da punibilidade do deputado Daniel Silveira. Foto: Lucas Neiva/Congresso em Foco
Depois de ter novamente provocado uma crise entre poderes, o deputado
Daniel Silveira (PTB-RJ) cumpriu a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e colocou a tornozeleira eletrônica.
No sábado,
Moraes tinha determinado que Silveira colocasse a tornozeleira afirmando que ele não estava cumprindo a ordem que tinha recebido quando deixou a prisão de evitar as redes sociais e lugares públicos para fazer novas ameaças à ordem democrática e às instituições.
Como ele vinha desobedecendo isso, Moraes determinou que ele só poderia sair de Petrópolis, município da região serrana do Rio de Janeiro, onde mora, para ir a Brasília para as sessões da Câmara. Para monitorar esse trajeto,
deveria colocar a tornozeleira.
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Daniel Silveira foi acompanhado de apoiadores à delegacia da Polícia Federal. Foto: reprodução/Twitter[/caption]
Silveira recusou-se a cumprir a ordem. E, para a polícia não obrigasse o cumprimento, ele refugiou-se dentro do plenário da Câmara. Na noite de quarta-feira (30), Moraes, então, determinou uma multa de R$ 15 mil por cada dia de descumprimento da ordem. O peso no bolso fez
Daniel Silveira mudar de ideia e aceitar colocar a tornozeleira. Moraes ordenou, então, que ele fosse à sede da Polícia Federal colocar a ferramenta de monitoramento eletrônico. O que Daniel Silveira fez na tarde desta quinta-feira (31).
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