[caption id="attachment_217033" align="alignleft" width="285" caption="A substituição de Levy é vista como saída para retomar crescimento econômico e conter impeachment da presidente Dilma"]

[fotografo]Elza Fiuza/Agência Brasil[/fotografo][/caption]As negociações para substituir o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, caminham para um desfecho. Segundo o jornal
Valor Econômico, fontes da coordenação política e direção do PT apontam que mudança na liderança da pasta deve ocorrer no início de janeiro ou em dezembro, a depender do agravamento da crise política e econômica no país.
O mais cotado para assumir o comando do ministério é o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. O ex-presidente Lula e ministros do núcleo político vêm realizando uma forte campanha pelo nome de Meirelles junto à presidente Dilma Rousseff como alternativa para acelerar a retomada do crescimento econômico, de acordo com o jornal.
Ainda que Dilma tenha algumas resistências em relação ao ex-presidente do BC, pelo menos três fatores pesam a favor de Meirelles no momento: o agravamento da crise econômica, o esgotamento das medidas de reequilíbrio fiscal de Levy e a falta de nomes no mercado dispostos a aceitar o cargo. Em recentes conversas com Lula, Dilma afirmou que preferia o presidente do Bradesco no cargo, Luiz Carlos Trabuco, que no início do ano já havia rejeitado a proposta.
A mudança de chefia altera, consequentemente, as diretrizes da política econômica. Caso assuma o lugar de Levy, Meirelles deverá implantar medidas defendidas por Lula, como a retomada do crédito com aumento do consumo interno e a liberação de empréstimos internacionais para os estados, ressalta o jornal.
A substituição de Levy tem sido propagada por algumas lideranças do PT como a saída para conter os processos de impeachment da presidente. O agravamento da crise econômica é visto como principal ameaça à permanência do partido na Presidência.
Veja a reportagem completa no jornal Valor Econômico
Mais sobre crise econômica