[caption id="attachment_236679" align="alignleft" width="360" caption="Ministro substituirá deputado que declarou voto contra Dilma"]
Patrus Ananias_Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2016/04/PA.jpg" alt="" width="360" height="270" />[fotografo]Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O PT decidiu convocar os seis deputados da bancada que estão licenciados do mandato para ocupar cargos como secretários de estado e ministro de estado. A direção do partido da presidente Dilma Rousseff e o Palácio do Planalto não querem arriscar perder um voto sequer contra a abertura de processo de impeachment. O partido chamará de volta à Câmara o ministro
Patrus Ananias, do Desenvolvimento Agrário, para votar contra o impeachment no plenário da Câmara.
O retorno de Ananias é fundamental para o PT porque o seu suplente é o deputado Ademir Camilo, do PTN, que já se manifestou a favor do impeachment. Com a substituição, o grupo pró-impeachment perde o voto. O deputado Silas Brasileiro, do PMDB e a favor do impeachment, também será substituído pelo titular da vaga, deputado
Odair Cunha, do PT. Casos em que o suplente do deputado petista for um aliado do governo que já se manifestou contra o impeachment, a substituição poderá não ser feita. É o caso de Davidson Magalhães (PCdoB-BA), suplente do petista Nelson Pelegrino, que trabalha contra o impeachment e pode nãoser substituído.
Diante da insegurança sobre os votos dos deputados do PP, a direção petista também analisa chamar de volta a deputada Rejane Dias, do PT do Piauí, que é secretária de estado e foi substituída na Câmara pelo deputado Maia Filho. O Planalto não considera o voto de Maia contra o impeachment e deve chamar Rejane de volta à Câmara. O deputado Fabiano Horte (PT-RJ), secretário da prefeitura do Rio de janeiro, não deve retornar à Câmara. É que o seu suplente é o advogado Wadih Damous, da linha de frente da defesa do governo na comissão do impeachment.
Assim como o PT, a ala governista do PMDB também vai recomendar aos deputados que ocupam cargos no Executivo a voltar para a Câmara e votar contra o impeachment. São eles os ministros da Saúde,
Marcelo Castro, deputado do Piauí; Mauro Lopes, ministro da Aviação Civil, deputado por Minas Gerais; e Celso Pansera, ministro da Ciência e Tecnologia e deputado pelo Rio de Janeiro.
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