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[caption id="attachment_237071" align="alignright" width="285" caption="Decisão foi tomada após reunião da casa do líder do partido na Câmara,
Weverton Rocha"]
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WevertonRocha_AnandaBorges_CD.jpg" alt="" width="285" height="270" />[fotografo]Ananda Borges/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Enquanto o governo perdeu o apoio do PMDB, PP e PRB que anunciaram que vão votar a favor do
impeachment da presidente Dilma Rousseff no próximo domingo (17) na Câmara, hoje (13), alguns antigos aliados decidiram reforçar o apoio ao Palácio do Planalto. O
PDT, mesmo com parlamentares críticos a algumas conduções do Executivo, principalmente na área econômica, avisou que se mantém na base e fechou questão para votar contra o impedimento da presidenta.
A decisão foi tomada numa reunião na casa do líder na Câmara, deputado
Weverton Rocha (MA), com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e o ministro
André Figueiredo, das Comunicações, que terminou à 1h30 da madrugada. "A reunião foi longa. É característica do partido ter discussões. O partido tem muitas críticas desde o início do governo", disse
Weverton.
Defesa da democracia
Mesmo com as divergências, os 19 dos 20 deputados que integram a bancada confirmaram que vão seguir a orientação nacional. "O partido decidiu que lutará contra o
impeachment porque a solução do problema não será apenas tirando Dilma de seu mandato. A bancada reitera que ficará do lado da democracia e não apoiaremos este golpe", completou.
O único que não participou do encontro foi o deputado
Mário Heringer (MG), um dos maiores críticos do governo dentro da legenda. Mas
Weverton afirmou que sua ausência não teve relação com a decisão, disse estar confiante de que a bancada votará unida e alertou que, se algum parlamentar votar a favor do impedimento, poderá sofrer sanções a serem decididas na reunião da Executiva da legenda, marcada para maio. Heringer foi procurado pela Agência Brasil, mas não respondeu até o fechamento desta matéria.
PSD reunido
Agora pela manhã, deputados do PSD estão reunidos, também para afinar a posição da legenda. A assessoria do partido sinalizou que a decisão pode não sair hoje, mas a legenda - liderada por Rogério Rosso (DF), que presidiu a comissão especial sobre o
impeachment - vai se manter na base aliada do governo.
Não há certeza sobre o fechamento de questão ou se o PSD vai liberar seus parlamentares para votar como quiserem. No encontro, além dos parlamentares, participa o ministro Gilberto Kassab, das Cidades, que foi presidente da legenda.
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