[caption id="attachment_238830" align="alignleft" width="340" caption=""Mexeu com familiar meu mexeu comigo", avisou Eduardo, policial licenciado"]
Eduardo Bolsonaro_Luis Macedo/Câmara dos Deputados" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2016/04/Eduardo-.jpg" alt="" width="340" height="270" />[fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O deputado
Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) saiu em defesa de seu pai, Jair Bolsonaro (PSC-RJ), na manhã de hoje em seu perfil no Twitter. "Mexeu com familiar meu mexeu comigo. Não esperem que eu bata palmas para uma injusta agressão", disse o parlamentar. Em seguida o parlamentar escreveu: "Parente sequestrado. Pegaram 1 dos sequestradores. Vc acha q ele tem dto ao silêncio ou se fuder p entregar refém?Parbéns, vc tb curte C. Ustra".
As publicações fazem referência aos acontecimentos envolvendo Jair Bolsonaro durante a votação da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, no último domingo (17). Em seu discurso, o deputado exaltou a ditadura militar e homenageou o coronel Carlos Brilhante Ustra, que foi chefe do Doi-Codi de São Paulo de 1971 a 1974, um dos mais sangrentos centros de tortura do regime militar brasileiro. Há sete anos, Ustra foi declarado torturador pela Justiça, após decisão do TJ de São Paulo.
A repercussão da fala de Bolsonaro foi grande, e a Ordem dos Advogados do Brasil - seccional do Rio de Janeiro (OAB/RJ) - decidiu que irá ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Corte Interamericana de Direitos Humanos, na Costa Rica, para
pedir a cassação do mandato do deputado federal.
Durante a votação, Bolsonaro também protagonizou uma discussão com o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), e o deputado fluminense chegou a cuspir no parlamentar conservador, que teria o insultado. O filho revidou e também cuspiu em Jean Wyllys. Ontem (19) à noite, Eduardo publicou um vídeo em sua página no Facebook explicando o feito e disse que agiu em defesa do pai.
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