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[caption id="attachment_251713" align="alignleft" width="300" caption="Operação Acrônimo: agentes da PF cumprem mandados de busca e apreensão em Minas Gerais e São Paulo"]
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[fotografo]Marcelo Camargo/Agência Brasil[/fotografo][/caption]A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (16) a sexta fase da
Operação Acrônimo, que apura esquema de financiamento ilegal de campanhas políticas e tem o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT) entre os principais investigados. Nesta etapa, os alvos são a construtora JHSF e o instituto de pesquisa Vox Populi. Agentes da PF cumprem mandados de busca e apreensão e condução coercitiva em Minas Gerais e em São Paulo.
Os investigadores querem descobrir se o empresário Benedito de Oliveira Neto (conhecido como Bené) e o governador de Minas intermediaram empréstimo do BNDES para a JHSF. Além disso, há suspeita de que a campanha do governador tenha recebido verba irregular do instituto Vox Populi.
Em maio, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ)
denúncia contra Pimentel, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. O caso corre sob segredo de Justiça e é relatado pelo ministro Herman Benjamin.
Bené, apontado como o operador de recolhimento de recursos para Fernando Pimentel, também foi alvo da denúncia da PGR. Ele está preso desde abril e firmou acordo de delação premiada com a Justiça, em troca de redução de pena. Bené relatou ter repassado R$ 10 milhões em propina ao governador.
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