Assessoria diz que senador cobra celeridade nas investigações e se diz vítima de "calúnia"
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[fotografo]Moreira Mariz /Agência Senado
[/fotografo][/caption]O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes autorizou a abertura de inquérito contra o senador
Telmário Mota (PDT-RR) para investigar uma denúncia de agressão feita por uma jovem de 19 anos. Mendes avalia que "há indícios mínimos da existência do crime e de sua autoria", referindo-se ao "exame de corpo de delito e às declarações da suposta vitima".
O pedido de investigação foi
feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na semana passada. Janot se baseou na denúncia de agressão feita pela jovem - a estudante Maria Aparecida Nery de Melo. Para o PGR, o caso se enquadra na Lei Maria da Penha.
A jovem registrou boletim de ocorrência contra o senador no dia 31 de dezembro de 2015, e disse que o episódio de violência ocorreu no dia 26 do mesmo mês - ela teria sido agredida até desmaiar. O exame de corpo de delito verificou a existência de lesões na cabeça, boca, orelha, dorso, braço e joelho.
Maria Aparecida disse em depoimento à polícia que mantinha relacionamento com o senador há três anos e meio, e que as agressões físicas e ameças eram recorrentes. Porém, pouco tempo depois a vítima se retratou e negou a existência das supostas agressões e ameaças.
Por meio de sua assessoria, Telmário Mota informou que tem o maior interesse em que esse inquérito seja apurado o mais rápido possível para que ele possa provar que não cometeu crime algum. Afirmou ainda que o senador está "tranquilo" e quer celeridade na apuração do caso.
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