Banco de dados de DNA é uma das medidas do projeto de lei anticrime
[caption id="attachment_255458" align="alignleft" width="300" caption="Janot sustenta que o caso é vinculado ao esquema de corrupção na Petrobras - que está sob responsabilidade de Moro"]
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[fotografo]Lucio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao ministro Teori Zavascki, relator da
Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, uma solicitação para que empresas acusadas de envolvimento no esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal sejam investigadas pelo juiz
Sergio Moro. Entre as organizações em questão estão o grupo J&F, que inclui a empresa JBS; a BR Vias, que pertence ao dono da companhia aérea Gol, Henrique Constantino; e a Odebrecht Ambiental. As informações são do jornal
Folha de S.Paulo.
O esquema na Caixa foi revelado na
delação premiada do ex-vice-presidente do banco, Fábio Cleto, que acusou as organizações de pagarem propina em troca da obtenção de recursos do fundo de investimentos do FGTS. Indicado pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para o cargo, Fábio Cleto disse que o peemedebista recebeu propina de
12 empresas no esquema de corrupção no banco público. Segundo o delator, o operador de Cunha no caso era o corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro.
Em seu pedido, Janot sustenta que o caso é vinculado ao esquema de corrupção na Petrobras - que está sob responsabilidade de Moro, na 13ª Vara Federal de Curitiba. Para ele, a delação de Fábio Cleto teve origem a partir de investigações da Lava Jato. A PGR solicitou que o STF mantenha apenas a investigação que envolve Cunha, em função de sua prerrogativa de foro privilegiado.
Eduardo Cunha disse que a solicitação por novo inquérito demonstra que a denúncia já movida contra ele foi "açodada" e sem provas. Já a defesa de Lúcio Bolonha Funaro afirmou que o pedido de desmembramento "ratifica a absoluta ausência de provas de qualquer ato ilícito". O grupo J&F informou que suas empresas "estão e estarão sempre à disposição para colaborar com qualquer investigação" e que "reitera todo seu interesse em colaborar com as autoridades". A BR Vias disse que ainda não foi notificada.
Leia a reportagem completa no jornal Folha de S.Paulo
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