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Congresso em Foco
16/11/2016 14:54
[caption id="attachment_271396" align="aligncenter" width="473" caption="Manifestantes protestam contra pacote de cortes desde 10h, em frente à Alerj"]
Está marcada para a tarde desta quarta-feira (16) a votação de duas das 21 medidas de corte de gastos apresentadas pelo governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A possibilidade de aprovação de corte de 30% dos salários do governador, vice-governador, de secretários e subsecretários estaduais e a redução do limite para pagamento de dívidas de pequeno valor no estado, levou milhares de servidores às ruas do centro da cidade em protesto contra o pacote de cortes do governo do estado. Uma das principais ruas do centro da cidade, a 1º de Maio, está interditada em razão do ato que começou 10h.
Os manifestantes criticam as grades instaladas no entorno da assembleia e, com o intuito de comparar a Alerj a uma penitenciária, colocaram guarita com um policial de vigia e levaram até faixa de "inauguração" com os dizeres: "O presídio para políticos inimigos do povo - Alerj 1". O ato é para protestar contra o pacote de medidas, que inclui cortes de 9 mil benefícios de aluguel social, de restaurantes populares e a extinção de órgãos públicos.
Já eram quase 11h quando manifestantes, policiais e pessoas ligadas a partidos políticos se desentenderam e foi preciso uso de spray de pimenta para acalmar os ânimos e dispersar a multidão. Em seguida, as grades no entorno da Alerj chegaram a ser derrubadas, mas foram reinstaladas. De acordo com Pezão, as medidas anunciadas no último dia 4 são fundamentais para evitar a demissão de servidores e recuperar o equilíbrio fiscal. Caso não sejam implementadas, a previsão é de um déficit de R$ 52 bilhões até dezembro de 2018 para o governo do RJ. Manifestam policiais militares, civis e bombeiros que contam com a adesão de várias categorias, como servidores da Justiça e educação. Dezenas de policiais da Força Nacional foram convocados emergencialmente para garantir a segurança. Na semana passada, a assembleia chegou a ser depredada em um protesto. Hoje, para evitar invasões, os próprios servidores organizaram um cordão de isolamento antes das grades. * Com informações da Agência Brasil Mais sobre Rio de Janeiro Mais sobre crise brasileiraTags
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