Calero foi o responsável direto pela saída do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima
[caption id="attachment_260283" align="alignleft" width="300" caption="Calero foi o responsável direto pela saída do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima"]

[fotografo]Tomaz Silva/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero afirmou nesta sexta-feira (25) em nota que não agiu de má-fé no encontro com Michel Temer em que a conversa teria sido gravada. Apesar de não negar que exista o áudio da conversa, Calero afirmou que cumpriu com sua "obrigação como cidadão brasileiro que não compactua com o ilícito e que age respeitando e valorizando as instituições".
Calero foi o responsável direto pela saída do então ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, concretizada na manhã desta sexta. O ministro da Secretaria de Governo não resistiu às acusações do ex-ministro da Cultura. Ele foi acusado de pressionar Calero para que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) autorizasse a construção de um residencial em uma área nobre tomada em Salvador.
Em depoimento à Polícia Federal (PF), Calero também afirmou - em versão confirmada por Temer -, ter conversado sobre o caso com o presidente da República.
Veja a íntegra da nota do ex-ministro da Cultura:
"A respeito de informações disseminadas, a partir do Palácio do Planalto, de que eu teria solicitado audiência com o presidente Michel Temer no intuito de gravar conversa no Gabinete Presidencial, esclareço que isso não ocorreu.
Durante minha trajetória na carreira diplomática e política, nunca agi de má fé ou de maneira ardilosa.
No episódio que agora se torna público, cumpri minha obrigação como cidadão brasileiro que não compactua com o ilícito e que age respeitando e valorizando as instituições."
Mais sobre Marcelo Calero
Mais sobre crise brasileira