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Congresso em Foco
23/02/2017 | Atualizado às 10h39
[caption id="attachment_275715" align="aligncenter" width="417" caption="Senador alega que nunca ultrapassou "limites institucionais" em suas relações com empresas, diretores ou outros investigados "]
O líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), ex-presidente do Senado, divulgou nota em que admite conhecer o lobista Jorge Luz, um dos alvos da nova etapa da Operação Lava Jato, mas nega ter recebido propina dele. Renan afirma que não vê Luz, que está com prisão decretada, há 25 anos. Segundo o peemedebista, a chance de se encontrar alguma irregularidade em suas contas pessoais ou eleitorais é "igual a zero".
Um dos delatores da Lava Jato, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró disse ao juiz Sergio Moro que Luz deu US$ 6 milhões em propina a Renan em troca de contrato de navio-sonda com a Petrobras. O lobista é apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras e na Eletronuclear.
Leia a íntegra da nota de Renan:
"O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) reafirma que a chance de se encontrar qualquer irregularidade em suas contas pessoais ou eleitorais é igual a zero. O senador reitera ainda que todas as suas relações com empresas, diretores ou outros investigados não ultrapassaram os limites institucionais. Embora conheça a pessoa mencionada no noticiário, não o vê há 25 anos".
A Polícia Federal ainda não divulgou detalhes sobre o pedido de prisão contra Jorge e Bruno Luz, seu filho e sócio. "As prisões foram decretadas para garantia de ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal, tendo em conta a notícia que os investigados se evadiram recentemente para o exterior, possuindo inclusive dupla nacionalidade", disse o procurador Diogo Castor de Mattos. Mais sobre Operação Lava JatoTemas
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