[caption id="attachment_294548" align="aligncenter" width="550" caption="De solene a política: Molon presidirá sessão de protestos no plenário da Câmara"]
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[fotografo]Gustavo Lima/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]
Uma sessão solene marcada para esta quinta-feira (18) no plenário da Câmara dos Deputados vai se transformar na manifestação mais contundente contra o presidente Michel Temer. O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ), autor do pedido da sessão e responsável por presidi-la, já avisou que vai dar a palavra a todos os colegas que quiserem se manifestar sobre a gravação em que o presidente da República aparece orientando o pagamento de propina ao deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso e condenado por envolvimento na
Operação Lava Jato, para evitar uma delação do ex-parlamentar que o atingisse.
Durante toda a manhã desta quinta-feira (19) o plenário da Câmara vai se transformar no centro das manifestações que pedirão o impeachment ou a renúncia de Temer, além de convocação de eleições diretas. A sessão já estava marcada há mais de um mês e será transformada em palco de disputa política. Os deputados de oposição exigem que a solenidade seja transmitida pela TV Câmara.
Na agenda oficial do presidente Temer estão previstas reuniões com vários parlamentares, entre eles os senadores
Sérgio Petecão (PSDB-AC), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Davi Alcolumbe (DEM-AP),
Ciro Nogueira (PP-PI) e o líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC).
Também estão na agenda de Temer os deputados Simão Sessim (PP-RJ), Wilson Filho (PTB-PB,
Mara Gabrilli (PSDB-SP), Fábio Faria (PSD-RN),
Danilo Forte (PSB-CE), Toninho Pinheiro (PP-MG), Bruna Furlan (PSDB-SP), Alex Canziani (PTB-PR), Experidião Amim (PP-SC),
Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) e até o pastor Silas Malafaia. O objetivo de Temer ao receber este grupo era convencê-los a votar a favor da
reforma da Previdência. O Palácio do Planalto não confirmou se as audiência serão mantidas.
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