O relator Cid Gomes vai apresentar o seu parecer nesta quarta-feira (28). Texto será votado na CCJ e no plenário no mesmo dia
[fotografo] Waldemir Barreto/Agência Senado [/fotografo]
O ex-governador e senador
Cid Gomes (PDT-CE) defendeu nesta sexta-feira (16) que mudanças na reforma da Previdência sejam feitas por meio do texto original e criticou a ideia de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Paralela.
Se o Senado fizer mudanças no texto aprovado pela Câmara dos Deputados, o projeto precisa voltar à Casa Legislativa. O pedetista acredita que uma volta da reforma para análise da Câmara acrescentaria de 30 a 45 dias no período de tramitação.
O presidente do Senado,
Davi Alcolumbre (DEM-AP), quer terminar de votar no Senado até o início de outubro. Considerando os dias a mais defendidos pelo senador do PDT, a reforma teria sua apreciação terminada em meados de novembro, perto do recesso legislativo.
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"Defendo que as alterações sejam feitas na PEC original. Creio que o fato de ter de voltar para a Câmara votar de novo acrescenta ao calendário 30 ou 45 dias a mais apenas. Isto é irrelevante para um projeto com repercussões em uma década", disse ao
Congresso em Foco.
No dia 7 de agosto, a Câmara dos Deputados aprovou a reforma da Previdência em 2º turno, mas sem incluir estados e municípios.
No entanto, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator da proposta no Senado, disse que será criada uma PEC (Projeto de Emenda à Constituição) paralela para incluir os estados na reforma.
O tucano também defende que toda alteração no texto original seja feita por meio dessa PEC Paralela, para evitar que a reforma volte para o debate dos deputados.
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