[caption id="attachment_258134" align="alignleft" width="300" caption="Durante a greve, o Metrô funcionou apenas em horários de pico - das 6h às 9h e das 17h às 20h30"]

[fotografo] Renato Araújo/ Agência Brasília[/fotografo][/caption]O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou, nesta quarta-feira (24), o retorno imediato dos funcionários do Metrô do Distrito Federal ao trabalho após 73 dias de greve. Embora tenha considerado que o movimento grevista não é abusivo, o tribunal estabeleceu que as atividades devem ser normalizadas até a 0h de sexta-feira (26). A decisão ocorreu após análise de recursos do sindicato dos metroviários (SindMetrô-DF) e da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos do TST.
A categoria se reunirá em assembleia, na Praça do Relógio, em Taguatinga, nesta quinta-feira, às 10h, para decidir se cumpre a decisão judicial. Caso não retornem ao trabalho, os metroviários serão multados em R$ 100 mil por dia.
De acordo com a decisão do TST, um terço dos dias da greve será abonado pela empresa. Outro terço será deduzido na folha de pagamento dos funcionários em até seis vezes. O restante terá de ser compensado com horas extras e pagamento de cesta básica.
Desde junho, por determinação da Justiça do Trabalho do Distrito Federal, o serviço tem funcionado em horários restritos. Os trens circulam apenas nos horários de pico: das 6h às 9h e das 17h às 20h30.
Os pontos reivindicados pelos funcionários não foram examinados pelos ministros porque correm em outro processo. Em nota, o presidente do Metrô, Marcelo Dourado, lamentou os transtornos causados à população durante estes 73 dias de paralisação. "Em qualquer greve não existe nem vencedores e nem vencidos", afirmou.
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