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Congresso em Foco
02/01/2017 | Atualizado às 15h04
[caption id="attachment_277668" align="aligncenter" width="494" caption="De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, principais facções do Rio e de São Paulo - como o PCC e o Comando Vermelho - se instalaram definitivamente nas cadeias da região Norte"]
Um grupo de detentos sequestrou agentes penitenciários da empresa terceirizada Umanizzare. Em seguida, dominou 74 outros presos da unidade e passou a executá-los. A Secretaria de Segurança Pública informou que a chacina foi provocada por uma disputa entre presos que pertencem a duas organizações criminosas rivais que disputam o mercado de drogas e outras atividades ilícitas no Estado. A polícia identifica essas facções pelos nomes de Família Dio Norte (FDN) e o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Segundo a polícia do Amazonas, a Família do Norte domina o tráfico de drogas no interior do presídio e é aliada do Comando Vermelho, do Rio de Janeiro. Investigações feitas pela polícia desde 2015 revelam que os líderes dessa facção são suspeitos de ter matado integrantes do PCC. A rebelião desse domingo, ainda de acordo com a Secretaria de Segurança Pública, revelou que as mais organizadas facções do Rio de Janeiro e de São Paulo - como o PCC e o CV - se instalaram definitivamente nas cadeias da região Norte. O Ministério da Justiça informou, em nota, que o governo estadual deve utilizar parte dos R$ 44,7 milhões de repasse que o Fundo Penitenciário do Amazonas recebeu do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) na última quinta-feira (29) para reparar os estragos na unidade. Mais sobre Amazonas Mais sobre sistema prisionalTemas
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