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Congresso em Foco
08/01/2017 | Atualizado às 09h09
[caption id="attachment_278196" align="aligncenter" width="457" caption="José Melo não se manifestou sobre as doações empresariais feitas por grupo que domina a gestão de presídios no Amazonas"]
Segundo a reportagem, ao menos 12 empresas ligadas à família Bittencourt tomaram conta do mercado de gestão de cadeias no Amazonas desde 2003. De 2010 para cá, essas firmas receberam direta ou indiretamente R$ 1,1 bilhão. O Ministério Público pediu na semana passada ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) que determine a rescisão dos contratos com a Umanizzare - responsável pelo Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e pela Unidade do Puraquequara, onde rebeliões terminaram com 60 mortos - e com a RH Multi Serviços. Os procuradores alegam uma série de irregularidades, como mau uso do dinheiro público, conflito de interesses e superfaturamento.
A família Bittencourt controla atualmente seis presídios no Amazonas. O grupo também está à frente de um consórcio criado para a gestão e realização de obras em cinco unidades, informa O Globo. A Umanizzare também atua na gestão de presídios no Tocantins, onde é alvo do Ministério Público e da Polícia Federal.
De acordo com o Ministério Público, o governo do Amazonas paga cerca de R$ 4,7 mil mensais por preso no Compaj, administrado pela Umanizzare. Nessa unidade, 57 presos morreram após conflito entre facções criminosas nos dias 1º e 2 de janeiro. A média de gasto por detento, em todo o país, é de R$ 2,4 mil por mês. Procurados, os empresários não se manifestaram sobre as doações e os contratos que mantêm com o governo do Amazonas. O governador José Melo não quis se manifestar sobre o assunto, segundo o jornal. Leia a reportagem do Globo Mais sobre Amazonas Mais sobre direitos humanosTags
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