Ação contra Lúcio Vieira Lima (esq.) acontece semanas depois de a PF encontrar R$ 51 milhões em "bunker" de ex-ministro
[caption id="attachment_281345" align="alignleft" width="300" caption="O candidato do Planalto não foi eleito pelo parlamento"]
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[fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]Nem mesmo a
interferência do presidente Michel Temer assegurou a eleição do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) para o cargo de primeiro vice-presidente da Câmara na eleição interna desta quinta-feira (2). O parlamentar foi derrotado pelos colegas Fábio Ramalho (MG) e Osmar Serraglio (PR) que vão disputar o cargo em votação no segundo turno. Nenhum dos dois era o candidato oficial do partido e não tinha o apoio do líder
Baleia Rossi (SP).
Logo pela manhã Temer telefonou para o deputado
José Priante (PA), concorrente de Lúcio, e convenceu o paraense a retirar a candidatura. Nem mesmo sendo o único candidato oficial da legenda para o segundo cargo mais poderoso da Câmara Lúcio viabilizou a sua eleição. Irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, demitido do governo depois de ser acusado de tentar liberar a construção de um edifício em Salvador em área tombada pelo patrimônio histórico, o parlamentar enfrentou o desgaste e os grupos adversários do irmão dentro da legenda.
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