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Congresso em Foco
30/08/2017 | Atualizado às 08h01
<< Cunha e Funaro disputam quem vai colaborar com a Justiça em processo que envolve TemerJanot e auxiliares estão em fase adiantada da elaboração da segunda denúncia contra Temer. A primeira, por corrupção, foi rejeitada pela Câmara no começo do mês. De acordo com o repórter Jailton de Carvalho, do Globo, as informações prestadas por Funaro devem se somar às delações e gravações de Joesley Batista e outros executivos da J&F na peça de acusação contra o presidente. O peemedebista é alvo de inquérito no Supremo que apura o envolvimento dele, do ex-assessor da Presidência Rodrigo Rocha Loures, entre outros, em crimes como corrupção, obstrução à Justiça e organização criminosa. O procurador-geral da República suspeita que Temer usava Rocha Loures para negócios escusos, receber propina da JBS e atrapalhar a Lava Jato já no exercício do mandato.
<< Em delação, Funaro confirma ter recebido para ficar calado; ordem para pagamento veio de TemerSegundo o Globo, Funaro fez revelações consistentes e revelantes que reforçam as acusações de Joesley contra o presidente. Foi com base em depoimentos dele que a Polícia Federal prendeu o ex-ministro Geddel Vieira Lima por obstrução à Justiça. Um dos peemedebistas mais próximos de Temer, Geddel é acusado de sondar a mulher do doleiro sobre a intenção dele de fazer delação premiada. De acordo com a revista Veja, Funaro contou que recebeu dinheiro da JBS, a mando de Temer, em troca de seu silêncio. Janot tem somente até o dia 17 de setembro para apresentar denúncia contra Temer. Nessa data, ele transmitirá o cargo à nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Caberá ao ministro Edson Fachin, relato da Lava Jato, decidir se valida ou não a delação de Funaro. Caso isso ocorra, Janot poderá pedir a abertura de inquérito e denunciar o presidente.
<< Aliado de Temer, Geddel Vieira Lima vira réu por obstrução de Justiça
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