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Congresso em Foco
06/09/2017 | Atualizado às 17h26
<<Dilma, Lula, Gleisi e outros cinco petistas são denunciados por organização criminosa <<Fachin retira sigilo de áudio da JBS que compromete ministros e ex-procurador"Na semana em que o país toma conhecimento da deterioração ética e moral que cerca o mercado da corrupção; no dia em que a polícia encontra uma dúzia de malas cheias de dinheiro roubado por elemento central na articulação do presidente golpista; o procurador lança mão do diversionismo e encontra respaldo em parte da imprensa brasileira que se transformou em uma fração politica, perdendo inteiramente a isenção", acrescenta a ex-presidente, sem citar Janot nominalmente. Na denúncia em questão, a PGR, que será chefiada por Janot até 17 de setembro, acusa Dilma, o ex-presidente Lula, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), os ex-ministros Antonio Palocci, Guido Mantega, Edinho Silva e Paulo Bernardo e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto por compor organização criminosa. De acordo com Janot, os petistas receberam quase R$ 1,5 bilhão de reais em propinas. A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) será responsável por decidir se os acusados viram réus, o que daria início a uma ação penal. Na peça acusatória, Janot diz que Lula foi "grande idealizador" da organização criminosa apontada, como o Congresso em Foco site adiantou em junho de 2016, com exclusividade. Os acusados se defendem e negam os crimes que lhe são atribuídos. Leia a íntegra do texto: A denúncia proposta pela Procuradoria-Geral da República acusando a mim de pertencer e ao PT de constituir uma organização criminosa é um documento que deve ter sido reunido às pressas e baseado, exclusivamente, em depoimentos de delatores premiados. Não há comprovação resultante de qualquer investigação feita. Apenas ilações, deduções e insinuações tratadas como verdade. Apenas as convicções dos acusadores, baseadas em modelos fantasiosos . A denúncia se apoia em mentiras fabricadas, algumas bastante antigas, que parecem ter sido recuperadas e trazidas de novo à baila apenas para desviar a atenção das gravações divulgadas. Nelas, os próprios delatores declaram que para obter o prêmio da integral impunidade ou da redução da pena dizem aquilo que acreditam ser o que os procuradores querem ouvir. Na semana em que o país toma conhecimento da deterioração ética e moral que cerca o mercado da corrupção; no dia em que a polícia encontra uma dúzia de malas cheias de dinheiro roubado por elemento central na articulação do presidente golpista; o procurador lança mão do diversionismo e encontra respaldo em parte da imprensa brasileira que se transformou em uma fração politica, perdendo inteiramente a isenção. A justiça e a verdade sempre se impõem. O STF, certamente, fará justiça diante da absoluta falta de provas que atestem qualquer dos ilícitos denunciados pelo PGR.
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