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Congresso em Foco
07/10/2017 | Atualizado às 09h38
<< Comissão de Ética Pública abre investigação contra ministros e ex-ministros delatados pela JBS << Delação da Odebrecht cita repasse de R$ 7 milhões a ministro do PRBO empresário contou aos procuradores que foi procurado, ainda no governo Dilma, pelo então vice-presidente da Caixa Antônio Carlos Ferreira para tratar do empréstimo que pretendia tomar do banco. Ferreira, segundo ele, o orientou a falar com Marcos Pereira. Joesley disse que ele e Pereira se encontram e combinaram o negócio: em troca do empréstimo bilionário, o presidente do PRB receberia R$ 6 milhões, em parcelas. A última delas, de acordo com o delator, foi entregue em mãos ao ministro. "A conversa prosseguiu. Marcos Pereira se mostra cauteloso. Em momento algum usa a palavra dinheiro. 'Seiscentos e vinte 'pessoas'. Joesley, no entanto, quer deixar claro que está falando de dinheiro e utiliza mais de uma vez a palavra 'saldo': 'Três, três seiscentos e cinquenta. Mais seiscentos e vinte. Quatro duzentos e setenta', diz Joesley. 'Menos seis, dá quanto? O saldo. Um setecentos e trinta. Divide por três aí. Dividido por três. Um setecentos e trinta dividido por três', continua Joesley. O empresário comemora: 'Mais umas três vezes nós mata essa p. (se referindo à propina)!.'" Na conversa divulgada por Veja, Joesley ainda pergunta ao ministro se o "menino" da Caixa está firme. "O Antonio Carlos. Ele é bom, né?", diz Joesley, fazendo referência ao vice-presidente do banco, Antonio Carlos Ferreira. "Mantivemos ele (.) Brigamos muito, né? Foi uma queda de braço com seu amigo baiano", diz Marcos Pereira, sem esclarecer quem seria o amigo baiano. O ministro não quis se pronunciar até o momento sobre o assunto.
<< Confira a matéria de Veja
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